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Professora do IFPA é destaque em site internacional como jovem liderança em conhecimentos e ações geoespaciais a serem observadas em 2023 no mundo

Publicado: Segunda, 06 de Março de 2023, 20h04 | Última atualização em Segunda, 06 de Março de 2023, 20h04

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A professora do Instituto Federal do Pará (IFPA) campus Castanhal Tatiana Pará Monteiro de Freitas é uma das lideranças em ascensão selecionada pelo Geospatial Word 50 Rising Star. Ela é a única brasileira em uma publicação composta por 50 jovens lideranças de 30 países. A premiação está prevista para ocorrer durante o Fórum Geospatial World no período de 2 a 5 de maio de 2023, em Roterdã, Holanda.

Os nomes foram indicados no ano passado. A lista dos premiados e seus perfis foram divulgados em 24 de fevereiro deste ano. Os 50 jovens líderes são oriundos dos seguintes paises: 2 Polônia, 2 Nigéria, USA, Ucrânia, Paquistão, 6 Índia, 4 Reino Unido, Canadá, Luxemburgo, Cazaquistão, 4EUA, Holanda, 2 Chile, Gana, Bélgica, Ghana, 3 Austrália, 3 Alemanhã, Egito, Mauritius, Nova Zelândia, República da Coreia, Quênia, Malawi, Burkina Faso, Itália, 2 Canadá, Brasil, Fiji, Emirados Árabes Unidos, Cingapura.

A Geospatial Word 50 Rising Star é uma premiação iniciada em 2021 pelo site Mundo Geoespacial Avançando no Conhecimento para a Sustentabilidade (Geospatial World Advancing Knowledge for Sustainability) em Nova Déli (Índia). Destaca as lideranças mundiais, com até 39 anos de idade, que atuam com a diversidade, igualdade e inclusão na área Geoespacial, com uso de tecnologia para fazer a diferença na sociedade onde atuam, o meio ambiente e a economia. Os pesquisadores são escolhidos por um time de jurados que os selecionaram entre as personalidades da comunidade global por se destacarem pela qualidade e liderança de suas ações sociais.

Tatiana Pará é fundadora do projeto Meninas da Geotecnologia que objetiva empoderar meninas e mulheres por meio do uso de tecnologia no manejo florestal no estado do Pará na Amazônia nos anos de 2021 e 2022. Conselheira do time Enactus IFPA vem promovendo o empreendedorismo social em Castanhal e região. Busca detectar os focos de queimadas e desmatamento na Amazônia, para orientar os estudantes sobre as questões de sustentabilidade. Desenvolve ações de pesquisa e extensão nos temas interdisciplinares de modo a conectar as geotecnologias, o empreendedorismo e a inovação na Amazônia. Realiza treinamento para uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) de Código Aberto licenciado segundo a Licença Pública Geral GNU, o QGIS, há mais de 10 anos. É membro fundadora (2022) da The Open Source Geospatial Foundation (OSGEO). Coordena um capítulo do YouthMappres – Meninas da Geo, o primeiro na Amazônia Brasileira. Ela esclarece que o prêmio é resultante da indicação feita pelo grupo Ladies of Landsat, através da fundadora Flávia Mendes do Programa Planet Labs.

Sobre a premiação, a pesquisadora avalia positivamente e como forma de reconhecimento de sua dedicação. “Estou profundamente honrada por terem percebido a importância do meu trabalho e da minha luta. Essa é a melhor resposta pelo meu trabalho no Meninas da Geo. Esse prêmio é fruto de um trabalho sério, honesto e inovador. Esse prêmio é o maior indicador do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS5) que o IFPA pode ter no momento”, expressa Tatiana Pará.

 

Quem é e o que faz Tatiana Pará?

Tatiana Pará Monteiro de Freitas é paraense, amazônida, mãe da Maria e do Bem, é agrônoma, especialista em geotecnologias, mestre em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares. É professora efetiva. Já coordenou o Polo de Inovação do IFPA campus Castanhal atuante na implantação e aperfeiçoamento da cadeia produtiva do Polo Nordeste Paraense da Rota do Açaí. Fundadora do grupo Meninas da Geo e Conselheira do Time Enactus IFPA Castanhal. Agente de Inovação do IFPA. Coordena o Projeto de Extensão “Integração produtiva e tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável e empreendedorismo feminino no estado do Pará - Projeto Meninas da Geotecnologia” conhecido como “Empodera GEO”.

Ela trabalha com pesquisas e projetos de extensão com tecnologias sociais −conjunto de técnicas, metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população de modo que ela possa se apropriar desses conhecimentos e os transformem em soluções e melhorias das condições de vida−. Atua também com geoprocessamento, um conjunto de conceitos, métodos e técnicas para a geração de dados, análise e sínteses que consideram as propriedades intrínsecas e geotológicas dos eventos e entidades identificados, criando informações relevantes para apoio à decisão quanto aos recursos ambientais e saneamento. Coordena o Projeto Meninas da Geotecnologia, o Empodera Geo e o curso de Mapeamento da Amazônia com Drones que apresentou a meninas e mulheres variados tipos de drones existentes no mercado e suas finalidades, realizou atividades para o desenvolvimento de habilidades para pilotá-los, capacitou as operadoras a ingressarem no mercado das geotecnologias em âmbito profissional para filmagens, fiscalização e/ou mapeamento. Desenvolveu parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres e realiza oficinas com o intuito de capacitar mulheres no empreendedorismo e tecnologia envolvendo estudantes de Ananindeua, Castanhal, Capanema.

 

Tatiana responde a três perguntas feitas pela Ascom/Reitoria

Ascom: Quais os feitos na área que você ressalta como os mais relevantes e importantes?

Tatiana Pará: Dentre o maior feito é levar a geoinformação para lugares que ela não havia chegado. É ir a lugares e ensinar a produzir mapas para pessoas que eram analfabetas, por meio de simbologia com o método e didática criada por mim. Outro feito é ter colocado uma ilha no Mapa, quando ela não existia na base cartográfica e com a ação de mapeamento colaborativo e social, visibilizamos o território. Por meio do projeto Empodera Geo, já capacitamos mais de 1mil mulheres em todo estado do Pará.

Também, o que ressalto, é a capacidade que, através do projeto Meninas da Geo, envolvi alunas mães, vulneráveis e dei oportunidade de aprendizado, estágio e acesso ao mercado de trabalho por meio dos ensinamentos das Geotecnologias.

Ascom: Em suas redes sociais você fala das dores, compartilha suas conquistas. Poderia citar o que ainda falta fazer? Ou citar as dificuldades da caminhada na área.

Tatiana Pará: Sim, uso minhas redes sociais para lamentar, pois me sinto só nessa luta e sinto que nela posso desabafar as injustiças do mundo. A ideia é chamar atenção para o tema “violência contra a mulher e formas de nos empoderarmos com a ciência” e mitigar as dores que passamos. Mas também uso ela para compartilhar oportunidades, interagir com um público além do IFPA.

Ascom: Gostaria de dizer algo que não perguntamos?

Tatiana Pará: Sim, essa conquista não é só minha. Em 2022 tive 15 bolsistas atuando comigo no projeto e mais alguns professores bolsistas no projeto Empodera Geo que foram a campo para me ajudar a executá-lo. Sem essa equipe e sem as minhas Meninas da Geo, eu não teria conquistado tanto, por isso é importante dizer que esse reconhecimento é de todas que passaram pelo Meninas da Geo.

 

Lista de trabalhos e pesquisas desenvolvidas por Tatiana Pará

Audiência pública debate as Rotas de Integração no Pará

Minicurso - Mapeamento colaborativo - IF SEM MUROS

brazilian journal of development geomarketing da rota do açaí do município de igarapé-miri/pa geomarketing of the açaí route of the municipality of igarapé -miri / pa

análise espacial e temporal dos focos de calor no município de anapu, pará / spatial and temporal analysis of fire focuses in the city of anapu, pará

mapeamento de uso e cobertura da terra no município de rondon do pará, nos anos de 1986 e 2019 / mapping of land use and coverage in the municipality of rondon do pará, in the years 1986 and 2019

uso de sistemas alternativos e a redução das queimadas: uma análise temporal de focos de calor nos municípios de igarapé-açu e marapanim, pará / use of alternative systems and reducing burns: a temporal analysis of heat outputs in the city of igarapé-açu and marapanim, pará

identificação e análise espacial das aglomerações produtivas do cacau na mesorregião do sudoeste paraense

detecção e análise de focos de calor no município de novo progresso (pa) entre os anos de 2016 e 2019

análise de uso e cobertura do solo associada a focos de calor no município de bannach - pa

impactos socioambientais da pandemia de sars-cov-2 (covid-19) no brasil: como superá-los?

deforestation in protect areas in the amazon: a threat to biodiversity

mapeamento das meninas digitais no pará

geotecnologias como ferramenta de estudo em saúde pública: uma análise espacial sobre a dispersão da covid-19 no estado do maranhão

mapeamento de focos de queimadas no município de novo progresso: construção de banco de dados para análises ambientais regionais

uso e ocupação do solo no município de rondon do pará, sudeste paraense nos anos de 1986 e 2019

dinâmica espaço-temporal da área plantada e produção de cacau (theobroma cacao l.) na mesorregião do sudoeste paraense

dinâmica espaço - temporal das queimadas em anapu/pa: uma análise exploratória

mulheres e drones (bee)

modernização tecnológica da pecuária leiteira no pará: uma aplicação do instrumental estatístico-econométrico

cadastro ambiental rural do estabelecimento agrícola sítio santo antônio e desenvolvimento rural sustentavel, “comunidade uriboca” município de marituba-pa

transformação produtiva na agricultura familiar: estudo de caso sobre a importância da extensão rural na comunidade candeua -pa

aplicação do qgis como ferramenta para o preenchimento do cadastro ambiental rural - car no município de barcarena, no estado do pará

analíse têmporo-espacial de focos de queimadas no município de garrafão do norte/pa

dynamics of forest deforestation in the amazon of pará: an approach centered in space econometry

definition of acceptance boundaries for cloud percentage by artificial neural networks for geospatial data quality control: landsat image case study (definição de limiares de aceitação para porcentagem de nuvem por redes neurais artificiais para controle de qualidade de dados geoespaciais: estudo de caso de imagens landsat)

O uso do Geoprocessamento em Projetos de Tecnologia Social em Saneamento 

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